terça-feira, 23 de setembro de 2014

BENITO JUÁREZ AIRPORT - MÉXICO

PORQUE AJATO, TAMBÉM É LEGAL


Pois então, acredito que muitos que gostam de Muscle Cars, Carros krozenados, Motor V8 e adjacências, também tem lá um apreço pelos "ajatos". 
Fato este que é nosso caso.

Dias atrás, de passagem por lá, e, com um pouco de sorte, conseguimos uma janela pra dar uns "bizus" e mandar brasa no disparador. Sorte pois, não consigo admitir que ambos os terminais do Benito Juárez, não possuem um "deck de observação", e as janelas, simplesmente não nos deixam enxergar a pista. Canalhas! Daonde me saiu o expert? Não tem como imaginar uma sacanagem maior. 
Que o novo aeroporto seja mais "spotteritável"!!!

Era fim de tarde e, enquanto estávamos no "finger", fiz algumas imagens que divido-as com vocês.

Obviamente não são ao estilo Airliners.net  (AQUI) mas, em se levando em conta que o sol estava contra e, a janela mais engraxada que telefone de açougueiro, até que ficaram MaiZoMenos.



De começo, estava a procura dos Sukhoi Superjet 100. E sim, apareceu lá ele! Aqui temos ele em Take-Off. Quiridinho não?



Continuando, ao longe, vi uma silhueta mais avantajada.....mirei e peguei o baita no ar...sim, um 747-800 da Lufthansa. Este, com certeza, é bem melhor do que a versão que "avoa" para cá pois, quem já teve a oportunidade, sabe que o nosso ainda tem as TV Telefunken desmaiadas no meio do corredor. É bom mesmo comparar e dar uma bela cobrada nos Aeroportos daqui, dali, de lá, da empresa etc etc..pois afinal, alguém manda naquela bagaça!



Enquanto o 747-800 taxiava, saiu de nosso lado um A-320 da TACA, com destino a San Salvador. Notei que ele trazia uma bandeira bem parecida, ou acho que era mesmo, de El Salvador.



Dito isto, mais ao longe, um A-320 da Volaris fez o push-back e tomou rumo. Para aonde, não sei...mas foi!




Na sequência um 737-Oitocentos e mais uns tantos, passou de manete a pleno!


E derepentemente, eis que surge a lembrança do nosso embate com os "omi". 7x1 na minha janela!



Em pensando que já era hora do nosso push-back, boa surpresa, mais um 47 no tourch-down. Desta vez, KLM!




Em vai que é sortido os sabores de ajatos aqui. Na calda do KLM um cargueiro da AeroUnion e um fretado da MagniChargers.com






Chegou-se então, a nossa hora do push-back. Com ela, novos cenários e um sol já melhor posicionado. Eis então um pouco dos hangares e Aeromares!






E, mais um derepentemente denovo, olho para a Torre de Controle com o Popocatepetl (El POPO) só na espreita. Show de imagem.....e melhorou ainda mais quando ele, EL POPO, começou com mais umas de suas fumarolas!



E pra se despedir do movimentado Benito Juárez, um fim de tarde no capricho enquanto nosso A-330 rolava na pista....








E por hoje é só pessoal. Bons ventos, pouca turbulência e forte abraço!!!


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Aditivo ZDDP

...E daí, usa ou não usa??.....

Pois olha, o tema é controverso.
Pois olha, tem quem usa.
Pois olha, tem quem, não usa.
Olhando tudo isso, e daí, usa ou não usa?


Nosso confrade Claudio Beltrão, do Dodge Clube de Curitiba, nos apresentou o ZDDP. Confesso que não tinha ouvido falar, nem lido algo a respeito.
Pensei que se tratava de algum aminoácido para usar na Academia! rs rs
Masssssssssss, pois olha, fomos investigar e assuntar com os entendidos.

Aqui o dito cujo:

Em assim sendo, conclamamos o Eng. Mecânico Lucas Gusi, que das 08:00 às 17:00h, assunta e parpita sobre o assunto nas suas atividades de Desenvolvimento de Powertrain Diesel.

Abaixo, temos o folder que fala das caracteríticas do ZDDP:





.

Muito bem argumentado. 

Massss.....e o outro lado da história, o que teríamos como cenário atual em termos de lubrificantes? 
Os motores atuais, com alto rendimento volumétrico, solicitações térmicas e mecânicas bem maiores que os motores antigos, estes caras não precisam usar aditivos no uso diário?
A resposta é simples: Os óleos lubrificantes, também evoluíram junto!
Eles são considerados como uma peça no motor.
Assim, não param de melhorar ao longo do tempo.
São compostos por inúmeros tipos de moléculas. Algumas, que garantem a lubrificação a frio, outras a quente, outras com o óleo já mais oxidado e assim por diante.


Abaixo, os "parpite" do Eng. Lucas quando perguntado se o ZDDP é mesmo necessário nos óleos lubrificantes atuais:

e-mail1
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Então Julio
 Mesmo entre os fabricantes de óleos não existe um consenso que a ausência desses materiais nos óleos mais novos não oferece o mesmo nível de resistência ao desgaste dos componentes móveis como antigamente, pois o óleo em si melhorou muito a sua capacidade de não espumar, não formar borra e manter as suas propriedades lubrificantes e protetivas quando exposto à temperatura e oxigênio.
 O argumento de proteger mais seria um “tratamento superficial” nos componentes banhados com o zddp, molibdênio e detergentes, que não sei se é comprovado.
 Creio que nunca existirá concenso se é essencial adicionar uma carga de zddp ao óleo SN devido aos diversos modos de teste, avaliação de desgate e fatores que influenciam o desgaste de componentes do motor. Quem vende óleo ou aditivo com zddp diz que é essencial e quem não vende diz que é desnecessário (!!), pois o óleo está lá cumprindo o seu papel.
 Como informação: No meu motor (Ford 302 c.i.) eu quis caprichar no amaciamento. Nitretei o comando, usei o aditivo Comp Cams nas duas primeiras cargas de óleo, pelo que lembro troquei com 150km e com 500km, e segurei as rotações durante o amaciamento, mas agora uso óleo SN sem aditivo nenhum.
 Comp Cams:
Outro fabricante Royal Purple:
 O que a postagem cita de menor carga nos motores modernos quer, na verdade, dizer que hoje aplicamos revestimento de carbono na saia dos pistões, brunimento muito mais finos nas camisas, a vasta utilização de roletes no trem de válvulas e diversos tratamentos superficiais que evoluíram muito na redução do atrito interno do motor.
 Fico à disposição para esclarecimentos,
Lucas Gusi
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Seguindo a prosa e amadurecendo um pouco mais o assunto, o Lucas encontrou O PORQUÊ que o ZDDP promete tanto. Ele usa um óleo de, sim, isso mesmo, um óleo lubrificante de 1977. Em assim sendo, ele compara os resultados obtidos com e sem a aditivação.
Assim sendo, um óleo lubrificante com a tecnologia de 1977 nem se pode comparar com os atuais SL, SN!

E-mail2, sobre os folders:
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Resposta 1:
Show de bola! Acho que o comando vai durar para sempre!
 Resposta 2:
As especificações API pedem que a nova sempre exceda a antiga. O óleo novo tem maior resistência à aeração (espuma), perda de lubricidade e formação de borras. Se consegue manter a lubricidade e possui resistência para extrema pressão o contato metal-metal não é tão severo.
O zddplus diz que vai proteger o comando e o tucho por conta de um estudo realizado em 1977, provavelmente comparando o óleo da época com e sem zddp. Como será a comparação com um óleo que atende especificação SL, o mais comum no mercado atual ou na mais atual , a SN?
 Outra, se essa mistura der borra o vendedor do Zddplus pode sair pela tangente, na embalagem diz race engine.
 Finalmente é que você já disse, o dono é que sabe o que vai colocar dentro do motor e no que ele acredita.
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Pra fim de conversa, mal não faz.
E quem sabe da saúde do seu motor, É O DONO.

GARBOSOS abraços!